Fábio Tyrone nomeia a esposa para o comando da Secretaria de Assistência Social de Sousa

O prefeito de Sousa, Fábio Tyrone Braga (PSB), nomeou a esposa para administrar a Secretaria de Assistência Social do município localizado no Sertão da Paraíba. O ato de nomeação da advogada Mariana Queiroga Cartaxo foi publicado na noite desta nesta terça-feira (02), na edição de número 1006 do jornal oficial do Município (Gazeta de Sousa), através da portaria de número 0086/2024.

Quarta indicação a assumir a secretaria no período dos últimos 15 meses, a mulher de Fábio Tyrone (PSB) ocupa o lugar do vereador Denis Formiga Sarmento, que estava no cargo desde o último dia 1º de janeiro. Antes a pasta foi comandada pelo vereador Roberto Freire por dez meses, de fevereiro a dezembro de 2023. Johanna Estrela foi a secretária que administrou a Assistência Social por mais tempo, ficando como titular de janeiro de 2017 a dezembro de 2022.

Além da nomeação de Mariana Cartaxo e da exoneração de Denis Formiga, o prefeito também exonerou mais dois secretários: Eugênio Rodrigues, da Comunicação e Daniel Pinto, da Controladoria Geral do Município. Ambos disputarão uma vaga de vereador na Câmara de Sousa.

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Com a nomeação da esposa, Fábio Tyrone deve encerrar o discurso de críticas aos seus antecessores da Prefeitura de Sousa, como André Gadelha e Salomão Gadelha, os quais em seus mandatos indicaram irmã e esposa, respectivamente, para ocuparem secretarias. Contudo, a narrativa do atual gestor não se sustenta, pois a legislação permite a livre nomeação de parentes de primeiro grau para cargos de confiança do primeiro escalão.

Empregou a madrasta

Por outro lado, Tyrone foi condenado em outubro de 2023 por ato de improbidade administrativa em razão de ter nomeado a madrasta Lenilda Nunes da Silva para o cargo de Diretora Administrativa (segundo escalão), lotada na Secretaria de Esporte e Lazer.

Condenação por corrupção

Também no ano passado, o gestor sousense recebeu da Justiça Federal de Sousa a condenação de quatro anos e sete meses por crime de corrupção no processo que ficou conhecido como “caso Assolan“. A ação que tramitou na 8ª Vara Federal investigou pagamentos indevidos no valor de R$ 72 mil da conta de um convênio estabelecido entre Prefeitura de Sousa e Ministério do Turismo para as contas das empresas particulares de Fábio Tyrone Braga de Oliveira. Os recursos, conforme a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi repassados pelo Governo Federal para serem aplicados na realização do São João de 2010.

Lei Maria da Penha

Foi ainda em 2023 que Fábio Tyrone foi condenado pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de João Pessoa a uma pena de um ano, quatro meses e sete dias de prisão pelas agressões físicas e verbais cometidas contra a advogada Myriam Gadelha. Os fatos que ensejaram a condenação nos crimes da Lei Maria da Penha ocorreram na madrugada do dia 07 de dezembro de 2018 no apartamento da vítima.

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