Justiça de Sousa concede liberdade a cinco ciganos acusados de matar taxista com requintes de crueldade

Cinco ciganos acusados de cometerem um crime de morte com requintes de crueldade contra o taxista Cícero Gomes de Abreu, mais conhecido como Rodrigo Abreu, foram postos em liberdade nesta sexta-feira (10) por meio de uma liminar concedida pela juíza Carolina Silvestrini de Campos Rocha, da 1ª Vara da comarca de Sousa, Sertão da Paraíba.

Pedro Alves Cabral (Dão), Ricardo Alves Araújo (Ricardo), Manoel Messias Alves (Cula), Francisco Ramon Carreiro (Ramon) e José Francisco Cabral (Miguel) estavam presos na Colônia Penal Agrícola desde o último dia 21 de julho.

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Para libertar os investigados, a magistrada levou em conta o tempo que eles estavam presos sem que houvesse interrogatório em audiência.

“Os autos aguardam a realização de audiência de continuação para o ano de 2022, não havendo a defesa dado causa ao adiamento do ato. É bem verdade que a prisão dos réus se deram para a garantia da ordem pública e deu também para garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, contudo, manter a pessoa presa por alongado tempo sem que haja previsão para se findar a instrução é desproporcional”.

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O pedido de de revogação das prisões foi feito pelos advogados Hugo Fernandes, Ozael Fernandes, Abdon Lopes, João Estrela, Policarpo Dantas e Ítalo Estevam. O Ministério Público também opinou pela liberdade dos suspeitos.

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O taxista foi encontrado morto na tarde de 14 de dezembro de 2020, um dia após ter se envolvido em um acidente de trânsito em que morreram os ciganos Pedro Bernardone (Reizinho), de 38 anos, Cícero Cristiano Cabral (Cristiano), de 34 anos e Francisco Wellington Pedro Maia Cabral, de 8 anos de idade, filho de “Cristiano”.

Nos anos da década de 1990 “Rodrigo Abreu” trabalhou em emissoras de rádio das cidades de Sousa e Cajazeiras.

Ano passado a polícia apurou que Abreu dirigia um veículo modelo Línea de cor preta e placas QFB 5H50 quando bateu na traseira de uma motocicleta de cor vermelha e ocupada por quatro pessoas. Apenas o garotinho Raimundo Nonato Silva Lima, de quatro anos de idade, escapou no acidente.

Na data do fato o taxista residia em Cajazeiras.

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