VÍDEO! Ao revelar bastidores do governo Bolsonaro, ex-ministro Marcelo Queiroga nega existência do “gabinete do ódio”

Em um trecho da entrevista exclusiva prestada pelo ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, o médico paraibano Marcelo Queiroga (PL), apresentou revelações de bastidores e da confiança que gozava do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Confira o vídeo no final desta matéria!

Falando para o médico sousense Saulo Viana, colaborador do Sistema Diário de Comunicação em João Pessoa, Queiroga negou a existência do chamado “gabinete do ódio” – uma espécie de espionagem ilegal e produção e divulgação em massa de fake news para fomentar perseguição contra adversários de Bolsonaro.

O ex-ministro também disse que apesar da postura aparentemente fechada de Bolsonaro, o ex-presidente teve um papel importante na sua gestão à frente do Ministério da Saúde, sobretudo quando conquistou a confiança do então chefe.

“Quando ele dava apoio, podia vir um tsunâmi, que ele estava do seu lado”, disse.

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Marcelo Queiroga conta que no começo da sua gestão, a grande mídia o apoiou porque o momento era dramático (referindo-se à pandemia). No entanto, segundo ele, parte da imprensa começou a tentar jogá-lo contra o presidente.

“Como eles não conseguiram, começaram a dizer que eu e Bolsonaro era a mesma coisa”, completa.

Assista ao vídeo da TVDS:

Embora o ex-ministro da Saúde negue, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, afirmou à Polícia Federal que três assessores presidenciais utilizavam a estrutura do governo, em uma sala do Palácio do Planalto, para produzir parte do conteúdo que o então presidente difundia para seus contatos e nas redes sociais. Segundo a investigação da PF, o material continha ataques às instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal.

O depoimento de Cid foi prestado em 28 de agosto deste ano como parte de seu acordo de delação premiada – firmado com os agentes federais e homologado no último dia 9 de setembro pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A íntegra do material ainda não foi tornada pública.

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