De 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2028 quem se eleger para prefeito, vice-prefeito e vereador, bem como os nomeados para secretários do município de Sousa, Sertão paraibano, receberão salários de “dar inveja” a qualquer trabalhador brasileiro. Os “gordos reajustes” foram autorizados durante sessão extraordinária na Câmara Municipal, nesta quinta-feira (27) através de dois Projetos de Lei Complementar de autoria do Poder Executivo e do Poder Legislativo.
Prefeito
Quem se eleger para o cargo de prefeito saberá que terá um salário mensal de R$ 25.813,23 (vinte e cinco mil, oitocentos e treze reais e vinte e três centavos) pelos próximos quatro ano. Atualmente o gestor recebe R$ 19.946,52. Aumento de R$ 5.866,71.
Vice-prefeito
Coadjuvante na administração, o próximo vice-prefeito verá os seus vencimentos saltarem de R$ 9.973,26 para R$ 12.906,62 (doze mil, novecentos e seis reais e sessenta e dois centavos. Aumento de R$ 2.933,10.
Secretários
E o que dizer do aumento concedido aos secretários que nomeados pela futura gestão? Nada mal sair dos atuais R$ 7.978,60 para R$ 10.325,28 (dez mil, trezentos e vinte e cinco reais e vinte e oito centavos. Aumento de R$ 2.346,68.
Vereadores
Agora pense no reajuste salarial de cada um dos 15 vereadores da Câmara de Sousa! Gente, eles vão ganhar – por mês – quase R$ 14 mil. São exatos R$ 13.909,85 (treze mil, novecentos e nove reais e oitenta e cinco centavos. O valor atual pago pelo contribuinte sousense é de R$ 10.000,00 para cada parlamentar. Aumento de R$ 3.909,85.
Agora tem um detalhe: no caso do vereador eleito presidente da Câmara, o salário mensal do próximo mandato será de R$ 20.864,77 (vinte mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e setenta e sete centavos). Sabe quanto é o rendimento do atual presidente? Chuta aí! R$ 15.000,00, meu amigo. Aumento de R$ 5.864,77.
Talvez seja por isso (também) que a maioria da classe política faz de tudo para seguir carreira nesta atividade. E claro, tudo às custas do erário público.
Oposição votou contra
Os projetos de aumento salarial não foram aprovados por unanimidade, pois os vereadores da oposição, Cacá Gadelha, Lana Dantas, Alan de Bastos e Pipoca divergiram dos parlamentares ligados à base do prefeito Fábio Tyrone. O único que não seguiu o entendimento dos colegas oposicionistas foi o vereador Assis Estrela. Portanto, os projetos foram aprovados por 10×4. O presidente Novinho de Carlão só votaria em caso de empate.
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