No mercado há 15 anos, a Biotrash tem mais o que comemorar, além da data da sua fundação. É que a empresa especialista em coleta e incineração de resíduos hospitalares firmou parceria para se instalar, nos próximos meses, no estado do Maranhão. Atualmente os serviços são prestados na Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Confira vídeo no final desta reportagem!
A Biotrash nasceu em Sousa, Sertão paraibano, com foco em coleta, tratamento de resíduos e destinação final em atividades de saneamento e prestação de serviços para hospitais, postos de saúde, consultórios médicos e odontológicos, farmácias, laboratórios, centros de zoonoses, estúdios de tatuagem e depilação, entre outros estabelecimentos.
A incineração de lixo hospitalar é um método de tratamento térmico que envolve a queima controlada de resíduos para diminuir o volume, minimizar o risco de contaminação e eliminar patógenos (organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro). Esse processo é usado para tratar resíduos hospitalares que podem ser perigosos, infecciosos ou biológicos.
O incinerador possui câmaras sequenciais contíguas, cada uma cumprindo um objetivo específico, obtendo-se ao final uma incineração isenta de poluentes, resultando gases inertes na chaminé, dentro dos padrões dos Órgãos de Controle Ambiental. (Sudema, Sedema, Feema, Cetesb, Feam, entre outras.
O caminho do lixo
O processo de queima dos resíduos funciona da seguinte forma: coleta de preparação, pré-tratamento, incineração, controle de emissões, resíduos sólidos remanescentes e disposição final, ou seja, o depósito ordenado dos rejeitos em aterros.
“O estabelecimento contrata o nosso serviço, nós deixamos o equipamento (bombonas), que em seguida é recolhido, é feita a pesagem, incineramos o material a 1.200 ºC, que é transformado em cinzas (material classe 2) e depois de queimado é destinado aos aterros sanitários industriais. Mesmo sendo um material inerte somos obrigados a fazermos a destinação correta aos aterros habilitados”, explicou Jones Antunes, gerente executivo e comercial da Biotrash.
O surgimento da Biotrash veio em um período em que o lixo hospitalar de Sousa era misturado ao lixo domiciliar, comercial e industrial em um lixão a céu aberto e sem qualquer controle para evitar contaminação da população. Na época, em 2008 – ainda com o nome Trash, os próprios responsáveis da empresa alertaram as autoridades no sentido de que existiam tecnologias capazes de reduzir os impactos de saúde humana e meio ambiente.
Inicialmente a empresa prestava serviços em Sousa e Cajazeiras. Depois, entre 2015 e 2016 – com o nome Biotrash, passa a ocupar as praças de Campina Grande, João Pessoa, até chegar em outras regiões da Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O passo em andamento é o estado do Maranhão.
Ao Blog do Levi, os CEOs da Biotrah falaram sobre a trajetória da empresa. João Bosco Gadelha de Oliveira Filho e Jarismar Gonçalves Melo Segundo são médicos renomados e iniciaram o trabalho com o administrador Helton Gonçalves, que ficou no negócio até 2016. Atualmente a função dele é ocupada por Jones Antunes.
“Helton nos chama com a ideia de montarmos um incinerador, algo inédito em nossa região, e nós aceitamos a ideia, e assim surgiu a Trash no final de 2008. A empresa no início tinha esse foco na região. Nós criamos uma demanda, nós criamos esse serviço que não existia. Existia na Paraíba uma única empresa multinacional que não vinha para o interior”, contou Jarismar Segundo.
Com a marca Biotrash, a empresa passou a vestir uma nova roupagem capaz de ocupar cada vez mais territórios no Nordeste. A soma de trabalho, dedicação e inovação proporciona condições de expansão para outras áreas como o Maranhão.
“O diferencial é o atendimento personalizado. A gente consegue ter não só cliente, mas um parceiro; um amigo. É uma empresa que está disposta a fazer treinamentos, orientações. Ela não se limita única e exclusivamente a captar e tratar o lixo. Ela está também no dia a dia dos nossos parceiros na orientação da condução e tratamento de um resíduo tão importante na saúde ambiental”, destacou Bosco Filho.
Assista ao vídeo:
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