“Pés de barro”: Wilson Santiago nega que recebeu propina e faz acusações a Bosco Fernandes, empresário e ex-secretária

Após o depoimento do médico João Bosco Nonato Fernandes, ex-prefeito de Uiraúna, Sertão da Paraíba, envolvendo o nome de José Wilson Santiago em um esquema de recebimento de propina na construção da Adutora da Capivara, o deputado do Republicanos apresentou sua versão na Sala de Audiências da 16ª Vara Federal da Justiça Federal em João Pessoa no último dia 16. Confira o documento no final desta matéria!

De acordo com os autos do processo número 0802410-25.2021.4.05.820, da Operação Pés de Barro, o deputado Wilson Santiago atribuiu responsabilidades ao seu ex-aliado Bosco Fernandes, ao empresário George Ramalho Barbosa, dono da construtora responsável pela execução da obra e a sua ex-secretária Evani Ramalho.

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Imagem gravada pela Polícia Federal

Acompanhe trechos do que disse Wilson Santiago:

  • Foi apresentado a George Ramalho através de Bosco Fernandes;

  • Nunca se reuniu com George para tratar do assunto da obra;

  • Em nenhum instante teve interlocução com George e que ele nunca foi ao seu gabinete;

  • A relação de Evani com George e Bosco se desenvolveu de forma apartada do seu conhecimento;

  • Nunca teve avião e nunca pediu a Evani que pagasse despesas de manutenção e abastecimento de aviões;

  • Não hospedava ninguém em seu apartamento de Brasília;

  • Nunca recebeu nenhum tostão, nem de Evani, nem de Bosco;

  • Foi dito que Evani era pessoa carente, mas todos sabem que ela tinha boas condições financeiras, ela viajava vários finais de semana, viagens internacionais, ela não era pobrezinha como diziam;

  • Alertou a Evani que George era “bandido” e todo mundo na Paraíba sabia;

  • Realmente sacou R$ 30 mil da conta pessoal em notas de R$ 100 e deixou para um funcionário pagar despesas parlamentares. O dinheiro que foi filmado era em notas de R$ 50 e o dinheiro que a polícia levou para fazer monitoramento era em notas de R$ 50;

  • Acrescentou que a polícia apreendeu as notas de R$ 100, mas nunca justificou a discrepância com as notas de R$ 50 que estavam monitoradas.

Clique AQUI e confira a íntegra do depoimento de Wilson Santiago!

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