Dengue em Sousa: uma morte confirmada e outra em investigação; vítimas tinham entre 4 meses e 1 ano de idade

Dois bebês morreram durante o último mês de abril na cidade de Sousa, Sertão paraibano, contaminados por dengue. Em um dos casos há a confirmação de que o óbito foi causado pela doença, enquanto outro está sendo investigado por autoridades da área de saúde do estado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o primeiro óbito foi notificado no dia 06. O bebê do sexo masculino tinha 1 ano e 11 meses de idade. Já a segunda morte ocorreu no dia 16. A bebê do sexo feminino tinha apenas quatro meses de vida. Ambos morreram na Ala Infantil do Hospital Regional e residiam no Jardim Sorrilândia 3, bairro bem próximo da BR-230.

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Na semana passada, após a confirmação dos casos, a Prefeitura de Sousa, por meio dos Departamentos de Vigilância em Saúde, Coordenação de Vigilância Ambiental e Atenção Primária, informaram que foram implantadas ações para eliminação de criadouros do Aedes aegypti e campanhas educativas e preventivas nas unidades de saúde e escolas da rede municipal.

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O que diz o hospital

Procurado pelo Blog do Levi, o Hospital Regional de Sousa (HRS) informou que seguiu todos os protocolos do período sazonal para arboviroses e encaminhou as amostras de soro dos pacientes para o Laboratório Central (LACEN/PB) tendo obtido resultado positivo para dengue nos dois casos.

“Em decorrência disso, os exames foram encaminhados para o Grupo Técnico de Investigação de Óbitos Suspeitos por arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde, pelo qual já foi emitido parecer de um dos casos como causa e agravamento do óbito. O outro caso, também já encaminhado para o referido grupo técnico e segue em investigação”, disse a diretora coordenadora Ângela Alves.

Já a diretora  Palomma Abrantes esclareceu que “os casos suspeitos são notificados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiologia Hospitalar e encaminhados em tempo hábil para as Secretarias Municipais de Saúde dos municípios de residência dos pacientes, para que se inicie o trabalho de detecção dos focos do mosquito transmissor da doença”. E acrescentou: “também disponibilizamos um médico da nossa unidade hospitalar para fazer uma trabalho educativo de comunicação nos programas nas emissoras de rádio, como forma de alertar a população de como fazer a prevenção da doença”.

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Foto de capa: ilustrativa