Na manhã desta quinta-feira (29) em entrevista ao programa Cidade Notícia, da rádio Líder FM, o médico Gilberto Gomes Sarmento, pré-candidato a prefeito de Sousa, Sertão paraibano, contou que tem recebido mensagens e ligações de servidores públicos municipais que desejam votar nele, mas não podem revelar para outras pessoas nem se identificar publicamente porque temem represália por parte do prefeito Fábio Tyrone (PSB).
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“Funcionários que estão amordaçados mandam mensagem para mim dizendo ‘Gilberto, eu quero votar com você. Não posso falar, mas eu quero que você entenda a situação’. Então é isso, as pessoas estão amedrontadas, aterrorizadas, eu nunca vi isso em Sousa”, relatou o médico.
Gilbertão, como também é conhecido, considera Fábio Tyrone um gestor autoritário.
“Você tem que se colocar no caminho do outro, tem que ser altruísta, tem que gostar do próximo. Só com autoritarismo não funciona. O autoritarismo só leva à exclusão social, ao individualismo, gera ódio, gera desavença”, disse ele.
“Não adianta o gestor querer comprar a consciência das pessoas. Você pode comprar daqueles que não têm consciência. Mas nós esperamos que isso não aconteça mais e que as pessoas entendam que está próximo dessa libertação. (…) Esse é o momento de libertar o povo que está oprimido, funcionários que estão amordaçados”, falou ainda.
A respeito de supostas tentativas do prefeito para atrair a adesão de vereadores da oposição, Gilberto Sarmento chamou de “vergonha” e “escárnio” e considera que é uma tentativa de “desmoralizar” o presidente da Câmara, Novinho de Carlão (PSD).
“O que eu acho disso tudo é uma vergonha, um escárnio, é querer desmoralizar um presidente da Câmara, uns vereadores, porque esses vereadores têm palavra, são homens de caráter, não são como esses outros que pulam pra lá e pulam pra cá pelo emprego.”
Assista a entrevista completa:
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Com informações de Diário do Sertão