SOUSA: após criança ser furada com agulha de seringa usada, secretaria de Educação promete providenciar limpeza e substituta de diretora

Após a denúncia da agente de saúde Maria do Desterro Abrantes, mãe de uma criança de seis anos de idade ter sido furada por um colega de cinco anos de idade na escola municipal Irmã Iraídes na cidade de Sousa utilizando uma agulha de seringa usada, a secretaria de Educação resolveu tomar algumas providências.

Em reunião realizada nesta manhã de quarta-feira (1º) ficou definido que a pedido da Educação, a secretaria de Infraestrutura irá realizar uma limpeza dentro e ao redor de um terreno onde supostamente a seringa possa ter sido encontrado pelo menino.

Outra medida tomada é a nomeação de uma pessoa para substituir a diretora Alessandra Linhares Furtado que está de férias e ao mesmo tempo dar suporte a supervisora.

Participaram do encontro para tomada dessas decisões os pais dos alunos envolvidos, o Conselho Tutelar, representantes da secretaria de Educação e da direção da escola.

Entenda o caso

A agente de saúde Maria do Desterro Abrantes apresentou denúncia nesta terça-feira (31) ao Conselho Tutelar dando conta que sua filha, uma criança de 6 anos de idade, foi furada com uma agulha de seringa de soro por um colega de sala de aula. A agressão que feriu os braços, sustenta a mãe, aconteceu no interior da escola municipal Irmã Iraídes, localizada no Jardim Sorrilândia III, administrada pela Prefeitura de Sousa.

Maria do Desterro, ao tomar conhecimento do fato procurou a direção do educandário para pedir providências e em seguida se dirigiu ao Conselho Tutelar. O conselheiro plantonista e a mãe foram a escola para buscar explicações. “Inclusive a escola era pra ter acionado o Conselho (Tutelar) no momento do acontecido, mas quem procurou foi eu”. Contou.

Outra providência adotada pela agente de saúde foi a de procurar o hospital. Ainda pela manhã, Desterro esteve na ala infantil do HRS e a menina foi medicada e examinada. Ela contou que a filha ficará sob acompanhamento médico por três meses até renovar os exames.

Ao Blog do Levi, a mãe afirmou que a coordenação da escola atribuiu o caso a ‘coisa de criança’ e que a agulha foi levada pelo aluno, mas ela discorda. “Aquela agulha eu tenho certeza que estava na escola, no lixo da escola”. Finalizou.

O outro lado

Procurada pela reportagem, a secretária de Educação falou que ao tomar conhecimento do caso orientou a direção da escola a chamar os pais do menino e da menina envolvidos para que fiquem mais atentos em relação aos filhos.

Gilmara Formiga ainda disse que a seringa encontrada não faz parte dos materiais usados no dia-a-dia. Segundo ela, o objeto pode ter sido trazido de casa.

A gestora também disse que orientou a direção da escola a ter mais atenção na segurança. “Pedi pra reforçar a segurança “, concluiu.