O prefeito de Cajazeiras, Sertão da Paraíba, José Aldemir Meireles (PP), contra-atacou o deputado estadual Júnior Araújo (Avante), que durante entrevista ao programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão havia dito que o prefeito ‘comprou consciências’ com recursos da Covid-19 na eleição de 2020.
Júnior Araújo se referiu à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que foi impetrada na justiça contra o prefeito José Aldemir por suposto uso irregular dos recursos da Covid-19 na primeira onda da doença. Segundo a AIJE, o prefeito teria contratado servidores, distribuído cestas básicas e quitado contas de aluguel, água e luz com recursos da Covid-19 para obter votos na eleição de 2020, na qual ele foi reeleito.
No programa Cidade Notícia da Rádio Líder FM de Sousa, José Aldemir classificou as declarações de Júnior Araújo de irresponsáveis e levianas, e contra-atacou o deputado recordando novamente a Operação Andaime, que colocou na mira da Justiça, a gestão municipal da ex-prefeita Denise Albuquerque, da qual Júnior fez parte como vice-prefeito. Para José Aldemir, Araújo participou dos crimes que são investigados na Operação Andaime. Confira o vídeo no final desta matéria!
“Repara qual é a gestão que está fincada na imoralidade pública no trato dos recursos públicos, dos desvios de dinheiro público; quem está fincada na Operação Andaime por licitação fraudulenta, por desvio de dinheiro público, por superfaturamento de obras. Ele que foi, inclusive, vice-prefeito de Cajazeiras e foi conivente com isso, foi partícipe dessas ações. No instante em que ele não teve a coragem de denunciar, é porque ele é um partícipe dessas ações vergonhosas que levaram Cajazeiras a ser palco de vergonha nacional no maior programa da TV Globo, que foi o programa Fantástico. Repara se a Polícia federal, durante quatro anos, bateu na minha porta ou na porta da Prefeitura”, respondeu o prefeito.
Em seguida, José Aldemir questiona a moral do deputado e ridiculariza a atuação de Júnior Araújo como advogado: “Eu não tenho tempo para estar respondendo essas leviandades, essa indignidade, essa falta de moral desse cidadão. Não sei nem se posso chamá-lo de cidadão. Me pergunte qual foi o preso que na vida de advogado ele soltou. Pelo menos um ladrão de galinha. Talvez se você mandar que ele faça uma petição, ele não sabe fazer”.
Assista ao vídeo:
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