O advogado e professor José Lafayette Pires Benevides Gadelha (Podemos), ex-vereador e ex-secretário do município de Sousa, Sertão paraibano, entre 2013 e 2016, abriu o jogo sobre seu futuro político, mas manteve um enigmático suspense sobre uma possível volta às urnas em 2028.
Em entrevista exclusiva ao programa Cidade Notícia, da rádio Líder FM, nesta sexta-feira (21), o membro de uma das mais tradicionais famílias políticas do estado revelou suas atuais prioridades, deixando claro que os planos para uma disputa eleitoral futura estão condicionados a mais do que sua própria vontade: a convocação do grupo e a força do eleitor.
“Eu sou da tese de que ninguém é candidato de si próprio… eu vou seguir o meu grupo, o meu movimento político, as pessoas que confiam na gente”, disse.
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A fala de Lafayette Gadelha sugere que as “chuteiras” podem estar guardadas em um local especial, prontas para serem calçadas novamente quando o momento político for propício e, crucialmente, quando seu grupo em Sousa decidir que é a hora de resgatar o legado da família Gadelha. A espera continua, e o enigma de seu retorno só aumenta a especulação sobre os movimentos estratégicos que o grupo de oposição fará nos próximos anos.
“No curto prazo, por exemplo, pro ano que vem não, jamais… e 2028, assim, o futuro a Deus pertence, também não tá no meu farol, não é uma coisa que hoje eu trabalho para isso, não é minha prioridade de vida, mas assim você dizer: pendurei para sempre, não dá para dizer”, acrescentou.
Prioridade: o legado de pai e o brilho da carreira
Lafayette, filho do saudoso ex-prefeito Salomão Gadelha e da ex-secretária de Saúde Aline Gadelha — que dão nome à história e ao luto precoce do clã —, vive um momento de reclusão estratégica. Casado com a médica Keoma Mariz, ele celebra a chegada da primeira filha do casal, a pequena Aline, nascida em agosto deste ano.
Esta nova realidade de pai de primeira viagem, aliada ao foco na advocacia e na vida acadêmica, é o centro de sua atual decisão. Em sua fala, Gadelha foi categórico ao afastar qualquer possibilidade de candidatura no curto prazo e até mesmo para 2028, mas deixou uma porta entreaberta, sugerindo que o futuro pertence ao desejo do coletivo.
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