A vereadora Bruna Pires de Sá Veras Pinto prestou entrevista ao programa Cidade Notícia, da Rádio Líder FM de Sousa, Sertão da Paraíba, na manhã desta sexta-feira (10) e falou sobre vários assuntos relacionados a sua saída do bloco de oposição, onde estava desde 2018, e o retorno, há uma semana, ao grupo de situação, comandado pelo prefeito Fábio Tyrone (Cidadania).
Ao ser questionada se não teme pelo fato de alguns oposicionistas estarem a tratando como traidora, a parlamentar respondeu: “eu acho que agora é olhar pra frente, eu fiz o meu papel enquanto vereadora de oposição, vou fazer agora o meu papel enquanto vereadora de situação; é trazer soluções, ideias para os problemas que a cidade enfrenta; acho que agora a gente chega pra somar, chega pra unir”, disse.
Bruna Veras também admitiu que o projeto Patrulha Maria da Penha pode ser reapresentado na Câmara de Sousa, tendo em vista não ter obtido suceeso em sua primeira investida pelo fato da bancada oposicionista – da qual fazia parte – na época não ter a maioria no parlamento sousense.
“Agora a gente pode reorganizar e reapresentar, não vejo nenhum impedimento quanto a isso, muito pelo contrário, agora com maioria na Câmara a gente consegue que projeto dessa magnitude, dessa importância também passe a tramitar, e se Deus quiser, a ser aprovado na Câmara Municipal de Sousa”, explicou.
Assista ao vídeo:
O projeto Patrulha Maria da Penha obriga que a Prefeitura de Sousa possa garantir segurança e proteção às mulheres vítimas da violência.
A proposta surgiu pouco tempo depois da repercussão da agressão praticada pelo prefeito Fábio Tyrone contra a advogada Myriam Gadelha (ex-namorado) em um apartamento na cidade de João Pessoa. no dia 07 de dezembro de 2018.
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