Durante entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão e da Rádio Lider FM, a vereadora Bruna Veras (PSC) e o vereador Denis Formigo (PTB), mesmo sendo de lados opostos, concordaram em um ponto: para eles, o maior problema da cidade de Sousa, Sertão paraibano, é a distribuição de água feita pelo DAESA (Departamento De Água, Esgotos e Saneamento Ambiental de Sousa).
“Essa questão da distribuição de água, a questão do DAESA, essa questão da gente ter que racionalizar água com o açude de São Gonçalo entupido de água, e nós temos um serviço muito aquém do que é distrubuído na nossa cidade”, disse Bruna Veras, que é oposição ao prefeito Fábio Tyrone (Cidadania).
Já o vereador Denis Formiga, embora tenha ponderado que em alguns casos o DAESA está “salvando a situação”, concordou com Bruna acerca dos problemas no órgão.
“Se o DAESA tivesse como investir em compra de hidrômetros, a arrecadação subia muito em relação a hoje. Mesmo que o DAESA tenha complicações na sua administração e no seu trabalho, mas hoje é quem está salvando a situação. Tem muito esgotamento sanitário que o DAESA está fazendo com recurso próprio”, justificou.
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O órgão municipal é responsável por distribuir água em Sousa, mas é a Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba) que realiza a capitação e o tratamento. Essa conturbada relação entre as duas empresas públicas já acumula uma dívida de cerca de R$ 90 milhões para o DAESA.
Desde 2006, o tratamento e a distribuição de água em Sousa são feitos pelo órgão municipal que, recebe a água da Cagepa. Mas nos últimos anos o município tem tido dificuldade para abastecer a população e por isso recorre com frequência ao racionamento.
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