Nos primeiros meses deste ano, o prefeito do município de Sousa, Sertão paraibano, disse que iria observar seus aliados que pretendem comandar repartições públicas e os que podem se tornar comandados nelas que tivessem paciência, pois precisaria analisar o desempenho de quem estar trabalhando para depois pensar na possibilidade de trocar ou remanejar.
Depois, já neste mês de abril Fábio Tyrone Braga (Cidadania) moldou o discurso afirmando que mudanças na estrutura da máquina municipal só a partir dos 100 dias e gestão e não nos exatos três meses e 10 dias do seu terceiro mandato.
De qualquer forma, ou uma conversa ou outra, nada muda em relação à ansiedade de quem na última campanha eleitoral o carregou nas costas, empunhou a bandeira verde e gritou por seu nome para reconduzi-lo à Prefeitura por mais quatro anos.
Pra ser sincero, até agora a única mudança no governo Tyrone 3 foi a saída do jornalista e psicólogo Alex Alves da UPA da Estação para a direção do CAPS Tozinho Gadelha, muito mais por uma necessidade de organização da unidade de saúde mental do que uma decisão política.
Vagos existem a Secretaria de Comunicação, as de Esporte e Infraestrutura, atualmente ocupadas por um só secretário, além de algumas coordenações e chefias.
Uma coisa é certa: quem está no grupo esperando uma nomeação deve estar percebendo que tem pouco espaço, porém fica sempre com aquela última esperança.
E por falar em esperança, lembra do programa “A Porta da Esperança” do extraordinário apresentador Sílvio Santos, no SBT? Então, a esperança dos “sedentos” por um cargo na Prefeitura de Sousa é a entrevista coletiva agendada pelo prefeito para esta sexta-feira, dia 23. Aliás, esse número é simbólico, tendo em vista que na última campanha eleitoral, em alusão ao 23 do Partido Cidadania, era bastante replicado por todo staff governista.
Caso nesta decisiva sexta-feira (23) Tyrone não sinalize nada de promissor, será esta, talvez, a última oportunidade para que os novos aliados acreditem que algo tão desejado e esperado venha a acontecer.
Do encontro mensal, os aliados de primeira e de última hora (principalmente) esperam na manhã deste dia 23, muito mais do que 23 abraços.
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