Ex-candidato diz que 100 dias de gestão em Bernardino Batista foram de obras inacabadas, licitações exorbitantes e Prefeitura endividada

O ex-vereador Antônio Marcos Filho (Marquinhos Gomes – PP) teceu críticas contra o prefeito Antônio Aldo Andrade de Sousa (Cidadania) afirmando que já se passaram 100 dias de governo e efetivamente nada foi apresentado de relevante em benefício da população de Bernardino Batista, município de 3.536 habitantes e localizado no Sertão da Paraiba.

“A gestão atual de Bernardino Batista não tem nenhum compromisso com as pessoas que mais necessitam do apoio do Poder Público, haja vista as inúmeras barbaridades que vem fazendo com os recursos públicos aplicando-os de forma a atender os seus apadrinhados políticos com gastos exorbitantes principalmente neste período de pandemia da Cocid-19 que assola nosso país”, disse.

As declarações foram prestadas na última sexta-feira (16) ao programa FM Alerta, da Rádio 104 FM em Sousa.

O ex-candidato a prefeito nas eleições de 15 de novembro do ano passado elencou licitações consideradas em sua opinião, como exorbitantes:

  • Aquisição de pneus – R$ 402 mil;

  • Manutenção de veículos – R$ 335 mil;

  • Compra de combustíveis – R$ 549 mil;

  • Contratação de assessoria jurídica – R$ 200 mil;

  • Locação de veículos e motos – R$ 300 mil.

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Para o oposicionista, a Prefeitura está atuando de forma precária. Gomes ainda alertou que diversas promessas de campanha não cumpridas até o momento.

“Agora está na hora de chamar o gestor para sair dessa paralisia e da irresponsabilidade que pairam sobre os últimos encaminhamentos da administração municipal”, alfinetou.

Obras inacabadas

Marquinhos também afirmou que apesar do Município dispor de verbas creditadas em contas, o atual governo mantem obras inacabadas citando-as uma a uma:

  • Campo de Futebol da Zona Urbana – cerca de R$ 1 milhão;

  • Campo de Futebol do Distrito de Cajazeirinhas – aproximadamente R$ 500 mil;

  • Pavimentação da estrada da Comunidade de Baixo dos Galdinos – praticamente R$ 500 mil;

  • Adutora da Sede Municipal – quase 1 R$ milhão e seiscentos mil;

  • Abastecimento D’água das Comunidades de Bulandeira, Cosmo de Brito e Mariano (convênio  de quase R$ 2,2 milhões) com liberação de R$ 1,737milhões – obra inaugurada de forma fictícia no período eleitoral.

Dívidas e energia solar

O denunciante também acusou o ex-prefeito Gervázio Gomes dos Santos (PSB) de ter endivido a Prefeitura no montante de R$ 800 mil perante ao Banco de Brasil. Ele ainda aproveitou para cobrar outra promessa de campanha: a energia solar.

“Onde está a instalação da energia solar nos prédios públicos municipais?”

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Com informações de Abdias Duque de Abrantes, jornalista, advogado e servidor público