A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB) está denunciando uma situação, no mínimo, inusitada na cidade de Sousa, no Sertão do Estado. A entidade diz que por lá existem hoje 1.740 prédios públicos e privados tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP).
O excesso de imóveis nessa condição, conforme a entidade, tem dificultado o comércio e a atração de novos investimentos para o município. É que os empresários ficariam impedidos de promover modificações nas fachadas dos imóveis, por exemplo, por conta dos tombamentos.
“A gente sabe muito bem que existem alguns prédios e residências que têm braço histórico em Sousa. Porém, nosso pleito maior não é retirar a importância de todos os imóveis, mas sim destacar apenas os que realmente tenham algum traço histórico”, defendeu o presidente da FCDL, José Lopes da Silva Neto, que acrescentou: “nós não podemos aceitar de forma alguma que esses 1.740 imóveis permaneçam tombados”.
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A FCDL estima que Sousa possui mais prédios tombados do que a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, agraciada pela UNESCO como patrimônio cultural da humanidade. Além dos prédios, o levantamento aponta que 44 ruas e vários terrenos também foram tombados pelo IPHAEP.
Diante do problema, os empresários formaram uma comissão para debater a questão. Eles pedem que o IPhaep faça uma revisão dos imóveis. Até porque, em tempos de crise, o que menos se espera é o distanciamento de investidores dos municípios paraibanos.
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Com informações de Pleno Poder