Em declarações publicadas nesta segunda-feira (10) pelo programa Cidade Notícia, da Rádio Líder FM, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PB), Roberto Magliano de Morais, disse que no Hospital Regional de Sousa, Sertão paraibano, não há medicamentos para tratamento de pacientes vítimas de infarto.
“Não existe trombolíticos. É uma droga para tratar pacientes com infarto do miocárdio. Essa droga não é tão cara e pode salvar uma vida”, disse.
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O CRM ainda constatou que no hospital não existe a figura do diretor técnico e alertou que a unidade está funcionando com apenas um médico especialista em obstetrícia por plantão.
Recém nascidos
Outra irregularidade verificada pelo gestor do Conselho Regional de Medicina ocorre na ala infantil. Segundo Dr. Roberto Magliano, existe a necessidade da instalação da unidade de cuidados para bebês prematuros (UCIN).
“Nós precisamos, o mais urgentemente possível providenciar uma unidade de cuidados intermediários para os bebês que nascem prematuros naquele hospital”, finalizou.
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O que diz o HRS por meio de nota à imprensa
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) visitou, na manhã deste sábado (8) o Hospital Regional de Sousa e foi recebido pela Coordenadora da Obstetrícia Kelma Dantas e pelos médicos plantonistas do dia.
A visita teve como objetivo verificar os serviços prestados, bem como a escuta dos médicos sobre as condições de trabalho na instituição. Foram evidenciados os avanços e anotadas as fragilidades para imediata solução.
Direção técnica
É um cargo comissionado que fica como responsável técnico do CRM pela equipe médica da Unidade, no momento não foi nomeado por falta de nome.
Medicação para infarto
Trata-se da streptoquinase de alta complexidade e o hospital é de média complexidade tendo como referência para esses casos os hospitais Metropolitano e Dom Rodrigo. Mesmo assim, diante da dificuldade de compras no mercado, temos na unidade para casos que indicam o protocolo.
Obstetra
O hospital encontra-se com um quadro pequeno, poucos médicos com especialização em obstetrícia na região, mas buscamos sempre manter pelo menos um na escala.
UCIN
A unidade para cuidados com recém-nascido prematuros é um anseio da unidade ao qual estamos buscando estratégias e logística para sua abertura.
Diante o exposto a visita aconteceu de forma satisfatória e importante para a melhoria da assistência prestada.
Apoliana Ferreira de Araújo – diretora geral
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