A realidade dos 660 alunos, 42 professores e 15 funcionários da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental, Papa Paulo VI (ESPAVI), na cidade de Sousa, Sertão paraibano, mudou drasticamente desde o ano passado, quando a prefeitura iniciou a reforma do prédio onde a unidade de ensino funcionava.
Atualmente a escola está funcionando de forma improvisada em uma casa, no Bairro da Estação, mas o local apresenta vários problemas na sua estrutura.
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As imagens mostram vazamentos e infiltrações por todos os lados; problemas elétricos que colocam em risco a vida dos alunos; salas que não comportam o número de estudantes e o pior: banheiros dentro da própria sala de aula.
“As crianças estão depositadas lá, porque a gente pode considerar aquilo um depósito. Elas estão colocadas ali para dizer que o município está cumprindo com seu dever de levar educação às crianças, quando na verdade não está”, disse a vereadora Bruna Veras (PROS). “Não tem a mínima condição, estrutura alguma de continuar uma escola naquele lugar”, completa.
As professoras que lecionam na ESPAVI, além das dificuldades físicas que o prédio impõe, não têm direito sequer a privacidade. Salas amontoadas dificultam o aprendizado dos mais de 600 alunos.
Secretária admite problemas
Até mesmo a secretária de Educação de Sousa, Gilmara Formiga, reconhece que o atual prédio da ESPAVI não oferece um ambiente propício para a educação.
“Nos reunimos também com os professores na preocupação de atendê-los porque estão em um ambiente que, realmente, não é adequado para a estrutura escolar. Mas foi o único espaço que encontramos na cidade para acolher a quantidade de alunos”, justificou Gilmara.
Novo prazo para entrega da obra
Desde março de 2018 que a Prefeitura está reformando o prédio da ESPAVI. A entrega, que deveria ter ocorrido no final do mesmo ano. Agora, o novo prazo dado pela edilidade é o mês junho deste ano.
“A gente sabe das dificuldades, mas estamos juntos com os professores nessa luta. Ninguém mais do que eu e o prefeito tem essa ansiedade em retornar à escola, porque a gente tem uma preocupação no aprendizado dos alunos”, finalizou a secretária.
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