Setembro é o mês dedicado ao Verde da Esperança, cor que simboliza a doação de órgãos. E a urgência desse ato de amor ganhou um rosto e uma história comovente na fala do aposentado Joilton Ferreira. Ele participou do quadro HST Saúde, no programa Cidade Notícia, da rádio Líder FM 97,1 na última sexta-feira (26) e usou sua voz para testemunhar sua batalha pessoal de ter sido submetido a dois transplantes renais e, hoje, aguarda na fila por um terceiro rim.
O relato de Joilton, paciente do Centro de Hemodiálise do Hospital Santa Terezinha, em Sousa, Sertão da Paraíba, é a prova viva de que a doação não é apenas um procedimento médico, mas um verdadeiro renascimento. Sua experiência traz à tona a realidade cruel da falência renal e a única solução para milhares de brasileiros: a solidariedade humana.
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A dimensão humana da doação foi amplificada com a participação da assistente social Pâmela Denise e da psicóloga Amarillis Casimiro. As profissionais detalharam como a campanha Setembro Verde é essencial para desmistificar o processo e tocar o coração das famílias.
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A assistente social Pâmela Denise enfatizou que a decisão de doar é um ato de generosidade familiar. No Brasil, o desejo do falecido precisa ser validado pela família, tornando o diálogo prévio sobre a doação um gesto de amor inestimável. A profissional ressalta que o ato transforma o luto da perda na esperança de vida para quem está à espera.
A psicóloga Amarillis Casimiro abordou a profundidade do impacto emocional. Ela destacou a necessidade de amparo psicológico para todos os envolvidos, tanto para o doador e seus parentes — que encontram um propósito na dor — quanto para o receptor, que precisa de apoio para lidar com a ansiedade da espera e a adaptação à nova vida pós-transplante.
O testemunho de Joilton Ferreira, somado à clareza das especialistas, faz um apelo direto à sociedade: a vida está na lista de espera.
“A importância de ser doador é uma coisa tão magnífica que você faz para o ser humano porque você está revitalizando uma vida. Você vem com um órgão sem funcionar e recebe um órgão novo e você vai vivenciar sua vida de novo. Vai trabalhar, fica com mais disposição, fica mais amoroso. Se você tem um coração magoado, quando você recebe um transplante, você se regenera completamente. Eu me sinto gratificado até demais. Primeiro Jesus, depois por quem me doou e as equipes que nos acompanha. Eu quero dizer aos familiares que fortaleçam esse ato de doação”, disse.
Assista a íntegra do HST Saúde:
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