Faleceu na manhã deste sábado (26), aos 82 anos de idade, Francisco Alves Cardoso, carinhosamente conhecido como Chico Cardoso. A partida de Chico deixa uma lacuna significativa no cenário paraibano, marcando o fim de uma trajetória multifacetada como jornalista, advogado, teatrólogo, escritor, defensor público e professor. Seu legado é sinônimo de pioneirismo e inovação, especialmente nas áreas da comunicação e cultura do estado.
O velório de Francisco Alves Cardoso está sendo realizado no Cemitério Parque Jardim da Paz, em Sousa. O sepultamento está previsto para este domingo (27), às 9h. O prefeito em exercício de Sousa, José Célio de Figueiredo, a presidente da Câmara de Vereadores, Amanda Silveira Dantas, e dezenas de representantes de entidades emitiram notas de pesar pelo falecimento do jornalista.

Além de suas contribuições artísticas, seu engajamento social o levou à fundação do Sindicato dos Agricultores de Sousa, evidenciando seu compromisso inabalável com as causas locais e o desenvolvimento de sua comunidade.
Segundo informações da família, Chico Cardoso estava internado no Hospital Regional de Sousa (HRS) há mais de um mês tratando uma pneumonia. Na manhã deste sábado ele não resistiu e faleceu. O jornalista deixa um filho, o estudante de medicina Fernando Cardoso, e sua esposa Gorete.

Natural de Sousa, Sertão da Paraíba, Chico Cardoso foi uma figura visionária, sempre à frente de seu tempo. Sua profunda paixão pelo teatro o impulsionou a fundar o Teatro Amador de Sousa (TAS), um marco indelével na cena cultural da região.
Uma carreira brilhante e longeva na comunicação
No campo da comunicação, Chico Cardoso consolidou uma carreira de mais de três décadas, pautada pelo respeito e pela longevidade. Por muitos anos, foi âncora do programa “Caldeirão Político”, transmitido por importantes emissoras como as rádios Alto Piranhas e Oeste da Paraíba. Demonstrando sua notável capacidade de adaptação e visão, ele migrou o programa para a TV Diário do Sertão, onde também atuou como colunista do Portal Diário e do “Direto ao Ponto”. Sua busca incessante por inovação na maneira de comunicar o transformou em uma referência para as novas gerações.
Trabalhou na rádio Progresso de Sousa,; nas rádios Alto Piranhas e Difusora, em Cajazeiras, e foi correspondente do Jornal União.

Sua voz marcante também ecoou na rádio Difusora, onde apresentou e fundou o “Parabólica Política”, além de apresentar o programa “Boca Quente”, suas análises perspicazes foram publicadas nas páginas do jornal Gazeta do Alto Piranhas. Ele também foi correspondente do Jornal União.
Chico Cardoso deixou sua impressão digital em diversas emissoras de rádio do Sertão paraibano. Ele também teve passagem pela rádio Jornal de Sousa, consolidando-se como um dos grandes nomes do jornalismo paraibano e uma voz influente na região.
Contribuições além do jornalismo
Para além de sua vasta e reconhecida atuação na comunicação, Chico Cardoso dedicou-se intensamente à vida pública e à educação. Ele serviu como Secretário de Educação nos municípios de Sousa e Nazarezinho, e atuou como assessor de imprensa em diversas Prefeituras da região de Sousa, demonstrando seu compromisso com o serviço público e o desenvolvimento local.
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