VÍDEO! “Era ele que usava o nome de Deus em vão”, diz secretário sobre sousense preso na Operação Terceiro Mandamento

Um dos 12 homens presos na Operação Terceiro Mandamento realizada no último dia 07 no Sertão da Paraíba, em João Pessoa e em outros estados, reside na cidade de Sousa e era dono de uma empresa chamada “Deus é Mais”. A informação foi prestada pelo Secretário Executivo da Receita da Fazenda (SeFaz-PB), Bruno Frade, em entrevista concedida ao programa Cidade Notícia, da Rádio Líder FM. Confira o vídeo no final desta matéria!

“Era ele que usava o nome de Deus em vão. Por isso o nome da Operação Terceiro Mandamento, que é não usar o nome de Deus em vão. O pivô foi essa pessoa que era o ‘operacional’ para abertura dessas empresas e uma das empresas que ele abriu para operacionalizar o esquema da organização criminosa, o nome da empresa pra nossa surpresa é Deus é Mais”, disse.

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Bruno Frade revelou detalhes do momento da prisão e ainda confirmou que o sousense de 42 anos de idade era o “braço operacional” para criação de empresas fantasmas envolvidas no esquema de sonegação fiscal que causou um prejuízo de mais de R$ 230 milhões aos cofres do estado. Na cidade de São Bento foram apreendidos R$ 1,5 milhão em espécie.

“Na casa dele quando nós fomos cumprir o mandado de prisão tinha mais de 30 RGs, todos falsos. Na casa dele aqui Sousa ele pegou o computador na hora e tentou jogar para tentar quebrar, jogou o celular no chão, foi um verdadeiro despautério”, revelou o secretário.

Assista ao vídeo:

Como agia a Orcrim

A Orcrim (Organização Criminosa), que praticava fraudes e sonegação fiscal de forma estruturada, era dividida em vários núcleos de atividades, dentre eles, o Gerencial e o de Falsificação, que era o responsável por possibilitar a circulação e entrada, no Estado da Paraíba, de grande volume de mercadoria (mantas, fios e artigos de cama e mesa), advinda de vários Estados do Brasil, cujos fornecedores participavam ativamente do esquema criminoso, assim como os empresários eram os seus principais beneficiários uma vez que comercializam esses artigos sem o pagamento do ICMS.

As notas fiscais das mercadorias foram emitidas por essas empresas de fachada/fantasma, beneficiando assim, os reais destinatários, grandes empresários do Sertão paraibano, que as recebiam desacompanhadas da necessária documentação fiscal.

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Com informações de SeFaz-PB