Em seu primeiro júri profissional, advogado da região de Sousa patrocina absolvição de réu da Operação “Laços de Sangue”

A Operação “Laços de Sangue” desencadeada pela Polícia Civil da Paraíba investigou a briga das famílias Veras, Oliveira e Batista de Mesquita na região de Catolé do Rocha, a partir de 2011, após uma sucessão de cerca de 90 crimes de pistolagem que banhou o Sertão do estado de sangue.

Passados todos esses anos, na semana passada foi realizado o júri popular de três dos acusados de envolvimento na morte de Raimunda Keilla Batista de Mesquita, executada a tiros no dia 11 de fevereiro de 2011 no Centro de Catolé do Rocha. Os julgamentos de Chateaubriand Suassuna Barreto, Grimailson Alves de Mesquita, conhecido por Oliveira e José Damião de Oliveira ocorreram em Campina Grande, a pedido da justiça catoleense, por questões de segurança.

Leia mais: VÍDEO! Macaco chama a atenção por andar armado em cima de telhado nas Várzeas de Sousa

E foi justamente na defesa de Chateaubriand Suassuna que o trabalho de um jovem advogado se destacou: Ítalo José Estevão Freires, de apenas 23 anos de idade. Ele é “cria” do Escritório Abrantes & Fernandes, reside na cidade de Marizópolis, região de Sousa e participou do seu primeiro júri como profissional da advocacia. Ao final da sessão, o réu foi absolvido pelo Conselho de Sentença, ao acatar o argumento da clemência suscitado por Dr. Ítalo Estevão.

“Existia toda uma conspiração no sentido de condenar meu cliente, mas o direito, através do contraditório e a ampla defesa, nos ofereceu condições de defender o melhor interesse do nosso constituinte, na busca incessante da absolvição. Isso é fruto de muito trabalho e persistência servindo de exemplo para outros casos”, disse.

Além de Dr. Ítalo, o advogado João Marques Estrela e Silva, experiente na área criminal patrocinou a defesa de Grimailson, o qual foi condenado a 22 anos e dois meses de prisão. O terceiro réu, José Damião foi condenado a uma pena de 19 anos. Em sua defesa atuou o advogado Claudionor Lúcio de Sousa Júnior, da cidade de Patos.

O julgamento foi presidido pelo juiz Falkandre de Sousa Queiroz e a acusação foi promovida pela promotora de justiça Artemise Leal Silva.

Leia também:

Comerciante é morto com tiros na cabeça e no peito em São Francisco; acerto de contas é uma das hipóteses do crime

Júnior Gadelha, ex-presidente do Campestre Clube de Sousa morre vítima da Covid-19 em hospital de João Pessoa

Covid-19: um óbito confirmado e três investigados em Sousa; a terceira morte em São José da Lagoa Tapada e a primeira em Lastro