A vereadora do município de Sousa, Sertão paraibano, Bruna Veras (PSC) falou ao portal e TV Diário do Sertão sobre um projeto de lei de sua autoria que tramita na Câmara Municipal, tornando as igrejas como serviços essenciais e com isso podendo garantir que fiquem abertas em meio à pandemia do novo coronavírus.
O projeto poderá entrar em votação nesta terça-feira (09) e na ocasião os vereadores decidirão pela aprovação ou reprovação.
“Acredito que esse projeto deverá ser aprovado por unanimidade, até porque foi um assunto bastante debatido, tendo em vista a necessidade das pessoas cristãs, sejam elas católicas ou evangélicas, pois a constituição federal determina a liberdade de culto, esse é um direito inviolável, nem o presidente da república pode torná-lo sem efeito, tampouco o governador do Estado e muito menos o prefeito de uma cidade”, destacou Bruna.
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O decreto emitido no dia 24 de fevereiro de 2021, pelo governador João Azevêdo (Cidadania), determina à suspensão de aulas presenciais nas escolas das redes estadual e municipais de todo o estado, dos cultos, missas e cerimônias religiosas presenciais nos municípios classificados com bandeiras vermelha e laranja, na avaliação epidemiológica do Plano Novo Normal Paraíba.
Dentre as medidas de prevenção, dos dias 24 de fevereiro à 10 de março, está sendo adotado o toque de recolher das 22h às 5h. Para Bruna Veras, o seu projeto de lei deve beneficiar as igrejas evangélicas, já que os templos católicos dependem de autorização da Diocese de Cajazeiras:
“Esse nosso projeto não alcança a Diocese de Cajazeiras, me referindo a igreja católica, a Diocese tem uma autonomia de interferir no funcionamento das igrejas, mas as igrejas evangélicas, são os pastores que decidem se abrem ou não, eles tem essa liberdade”, finalizou.
A vereadora destacou também a importância das igrejas manterem todas as medidas de higiene e distanciamento entre os fiéis.
As igrejas
Anteriormente ao decreto estadual as Igrejas evangélicas e católicas de Sousa já vinham adotando as medidas de segurança para que os fiéis frequentassem tranquilamente os templos.
Nos locais, foram disponibilizados álcool em gel, distanciamento entre bancos e cadeiras, aferição de temperatura, número da capacidade de lotação reduzida e outros recursos para a não propagação do vírus, conforme exigido em normativa.
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