Com a desistência da postulação própria do pastor Eudes Tavares (Rede), que aderiu à pré-candidatura do engenheiro Jeferson Vieira (PDT), em todas as rodas políticas de Marizópolis, Sertão da Paraíba, uma pergunta se repete: qual será agora a posição do jornalista Heron Cid, conterrâneo com atuação na política local?
Heron Cid defendeu ainda no final de 2019 o que ele chamou de “novo projeto” para Marizópolis, como alternativa aos grupos políticos do atual prefeito Zé de Pedrinho (PSDB) e do ex-prefeito Zé Vieira (PP).
Ele lançou o nome do pastor Eudes Tavares como pré-candidato para representar um “nova política” a no município e liderar um processo que fosse capaz de pensar grandes ideias e desenvolver os potenciais econômicos da cidade na geração de emprego e renda.
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Sem o nome do vice-prefeito Pastor Eudes, que rompeu com o grupo do prefeito, no páreo, sobrou para o jornalista ter que escolher entre Luquinha do Brasil (PSDB), candidato de Zé de Pedrinho, e Jeferson Vieira, o candidato de Zé Vieira.
O quadro deixa muitas perguntas no ar e o jornalista numa sinuca de bico. Qual será a escolha: Luquinha, Jeferson ou a neutralidade?
Ele tem como votar em Luquinha, mesmo depois de dizer que a atual gestão de Zé de Pedrinho frustrou a cidade e não correspondeu com as esperanças de Marizópolis?
Ele tem coragem de subir no palanque com Jeferson, depois de ter votado duas vezes contra Zé Vieira e de há quase dez anos defender uma mudança na cidade?
Ou, sem uma candidatura nova depois da desistência do pastor, o jornalista vai lavar as mãos e ficar neutro?
Pense num imprensado!
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