O amor deve ser contagioso, assim como o vírus pandêmico

A sousense Candida Loiza Marcolino Dantas ganhou notoriedade após, em 2013 na cidade de São Paulo, investir na carreira de atriz e gravar comerciais de TV. No ano seguinte, entrou para o curso de TV e cinema Wolf Maya e em 2015, cursou TV e cinema com o diretor Fernando Leal.

A atriz também se destacou em 2016 com a produção e atuação do espetáculo “Balzaquiando – bem-vinda aos 30“, com direção de Paulo Goulart Filho.

Agora, Candida Loiza faz uma reflexão sobre como o novo coronavírus mudou a vida das pessoas. Para a sousense, a mudança deve começar com pequenas atitudes.

“A exemplo do vírus pandêmico, que o amor seja o próximo contágio, que ele transforme cada vez mais e se espalhe entre as pessoas para que finalmente possamos evoluir”, reflete Cândida.

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Estamos nesse planeta com o intuito de aprendermos ou reaprendermos aquilo que já adquirimos em outras vidas. Ensinamentos estes vindos do alto que a mente humana é incapaz de assimilar, somente confiar.

Pensamos que somente por meio de um vasto conhecimento adquirido ao longo da nossa existência, quando já estivermos idosos ou talvez caducos, saberemos com propriedade sobre todos os temas que permeiam nossa jornada terrena. Engano nosso! Talvez uma criança que nem saiba balbuciar direito, traga em sua alma ensinamentos capazes de transformar vidas.

O importante não é somente o que adquirimos com o passar dos anos nos colégios, nas faculdades, nos cursos caros da vida, o que nos torna melhores são os ensinamentos adquiridos com o que estamos dispostos a dar de mais precioso, o nosso tempo.

Absolutamente tudo – e não tenho medo de exagerar – está disponível e ao nosso alcance como verdadeiros ensinamentos. O universo é generoso conosco, ele está sempre a nossa espera, estruturando meios de enxergarmos nos pequenos detalhes grandes aprendizados que irão fazer toda diferença no ser humano que iremos nos tornar ao longo dessa jornada. Precisamos estar a postos, conscientes, como um relógio que não dorme, e mais importante do que qualquer coisa, estarmos dispostos.

Aprendemos, ao longo da vida, que devemos ter uma vida agitada e ocupada para sermos felizes. Deixamos passar coisas simples despercebidas achando que somente coisas grandes, caras, são mais importantes. Porém, hoje, com tudo o que está acontecendo no planeta, somos obrigados a refletir de diversas maneiras nossas atitudes.

Antes a tão temida falta de tempo deu espaço ao convívio forçado entre as famílias. As demonstrações de afeto foram modificadas pelas orações. A cura de si e das dores internas, deu espaço aos aprendizados trazidos pelas dores das inúmeras mortes mundo a fora.

Não fazemos ideia de como a vida será depois da pandemia, o que sabemos é que da forma que está não dá mais para continuar. O humano precisa enxergar que perdeu total controle sobre suas atitudes, e não mais se acomodar com a visão de que tudo o que acontecia era normal. Guerras cessaram, países começaram a compartilhar conhecimentos em busca de uma cura, pessoas se uniram para combater um mal maior.

O planeta, que sempre foi generoso conosco, exige mudança! E essa mudança, que começa com pequenas atitudes, é extremamente necessária. A exemplo do vírus pandêmico, que o amor seja o próximo contágio, que ele transforme cada vez mais e se espalhe entre as pessoas para que finalmente possamos evoluir.

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