Após a decisão da ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em manter solto o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e libertar ex-auxiliares dele, empresários e demais envolvidos na Operação Calvário, coube ao desembargador Ricardo Vital de Almeida, a missão de aplicar outras medidas cautelares, a exemplo do uso de tornozeleiras eletrônicas.
Da última sexta-feira (21) para cá, já são 11 equipamentos fixados nos tornozelos dos investigados na maior operação de combate a corrupção no estado.
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Além de Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro da Gama, Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas, Coriolano Coutinho, Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras, Francisco das Chagas Ferreira, David Clemente Monteiro Correia e Márcia de Figueiredo Lucena Lira estão sendo monitorados desde o sábado de Carnaval.
Nesta quarta-feira de Cinzas (26) saiu a determinação para mais três réus: Waldson Dias de Souza, Denise Krummenaur Pahim e José Arthur Viana Teixeira.
A decisão do desembargador Ricardo Vital ainda determinou o recolhimento domiciliar noturno, no endereço residencial, das 20h até as 5h, comparecimento periódico em Juízo; proibição de manter contato com os demais investigados; proibição de se ausentar da comarca domiciliar, sem prévia e expressa autorização do Juízo; afastamento da atividade de natureza econômica/financeira que exercia com o Estado da Paraíba e o município de João Pessoa, que tenha qualquer relação com os fatos apurados e proibição do exercício de cargo ou função pública no Estado da Paraíba e respectivos municípios.
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Com informações de TJPB