Sousenses participam da canonização de Irmã Dulce no Vaticano

Os empresários Daniel e Danilo (Sarmento Gadelha), residentes em Sousa, Sertão paraibano, participaram das celebrações que marcaram a canonização da brasileira Irmã Dulce, na manhã deste domingo (13), no Vaticano.

Na cerimônia presidida pelo Papa Francisco, os irmãos, que representam o grupo Vó Ita, estavam acompanhados das esposas, dos pais (José Vicente e Lucinha) e do amigo Frank Araújo, de origem da cidade de Aparecida.

A foto dos sousenses (acima) foi captada pela agência de notícias FolhaPress, do Grupo Folha de São Paulo.

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Foto: G1

Trajetória de Irmã Dulce

  • Nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador;

  • Quando ela tinha 7 anos, sua mãe morreu;

  • Aos 13 anos, ela acolhia mendigos e doentes na casa onde morava com o pai e os irmãos, no bairro de Nazaré, na capital baiana;

  • A vida religiosa começou aos 18 anos, quando, após se formar como professora primária, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus;

  • Somente aos 19 anos, mais especificamente em 13 de agosto de 1933, recebeu o hábito de freira e adotou o nome de Irmã Dulce em homenagem à mãe, que se chamava Dulce Maria; naquele mesmo mês, ela viveu 6 meses em São Cristovão (SE) e depois voltou para Salvador;

  • No ano de 1935, iniciou a assistência à comunidade carente, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que foi formado no bairro de Itapagipe, na capital baiana;

  • Em 1939, Irmã Dulce invadiu cinco casas, em um local de Salvador conhecido como Ilha dos Ratos. Nos imóveis, ela acolhia enfermos e desabrigados;

  • Ainda na década de 30, ajudou operários do bairro de Itapagipe, em Salvador, a formarem a União Operária São Francisco. Logo depois, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup, fundou o Círculo Operário da Bahia;

  • Junto aos trabalhadores, ela inaugurou um colégio para os filhos dos operários e ainda ajudou a fundar os cinemas Plataforma e São Caetano, além do Cine Teatro Roma; a renda obtida nos cinemas contribuía para a manutenção do Círculo Operário;

  • Na década de 60 transformou um galinheiro do Convento de Santo Antônio em albergue. Mais tarde, o lugar deu origem ao Hospital Santo Antônio, no Largo de Roma, em Salvador, e as Obras Sociais que levam o nome dela;

  • Em 13 de março de 1992, faleceu em Salvador na Bahia;

  • Em 2011, foi nomeada beata;

  • Em 13 de outubro de 2019 foi canonizada e se tornou santa com o nome Santa Dulce dos Pobres.

Foto: G1

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