ÁUDIO! Ao negar liberação de mais água para Sousa, CAGEPA diz que DAESA precisa de investimentos

Mesmo o Comitê de Bacias Hidrográficas Piranhas-Açu, grupo formado por nove órgãos da Paraíba e mais nove do Rio Grande do Norte, tendo autorizado no mês de julho deste ano, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) não permitiu que houvesse um aumento do fornecimento de água para o Departamento de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Sousa (DAESA).

O órgão da Prefeitura de Sousa, Sertão da Paraíba, havia solicitado mais 10 litros por segundo para utilizar no abastecimento humano, mas na semana passada, o pedido foi negado após analise da diretoria de operações da estatal paraibana, que levou em conta, as informações repassadas pela direção do Escritório Regional Rio do Peixe, em Sousa.

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Desde a sua criação em 2006, o DAESA não paga ao Governo do Estado pelo tratamento da água na Estação Elevatória, situada no distrito de São Gonçalo. Esse fato já gerou diversas ações de cobrança na justiça e promessas de uma negociação que nunca aconteceu até agora, entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Sousa.

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De acordo com o diretor Walace Oliveira, a CAGEPA entendeu que não era necessário o aumento da oferta de água para a cidade de Sousa. Ele defende que é preciso que o DAESA promova ações de investimentos para que haja uma melhor distribuição do produto.

“A diretoria de operações entende que o problema não é com a demanda da oferta de água e sim com a gestão, a forma como está sendo administrado o sistema de abastecimento. Por conta disso não foi autorizado o aumento na produção de água”, explicou Walace Oliveira.

O diretor ainda voltou a dizer que a água enviada diariamente pela CAGEPA para o DAESA distribuir com os moradores é suficiente para atender a necessidade de uma cidade com população de mais de 80 mil habitantes. Na prática, segundo ele, com o sistema de rodízio implantado pelo DAESA, a cidade abastece menos de 35 mil pessoas.

“Então a gente tem uma perca extremamente elevada, acima de 50%, está acima de qualquer padrão hoje praticado no Brasil”, finalizou.

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