Se não fosse a polícia, o “Maio Amarelo” teria “passado em branco” no trânsito de Sousa

Maio é o mês escolhido para que o Poder Público e a sociedade civil desenvolvam ações no sentido de chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. Do crescimento da estatística, veio o “Movimento Maio Amarelo”.

Na cidade de Sousa, Sertão da Paraíba, a salvação este ano, foi o trabalho de blitz educativa e panfletagens por parte do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar. Sob o comando do tenente Clemente, as orientações quanto aos menores no volante e ao uso do capacete e do cinto de segurança, foram mais intensificadas neste período.

Pena que por parte da Prefeitura uma ação sequer parecida com a do Estado foi desenvolvida. Sob o comando do superintendente José Alan Dantas, nada ou coisa nenhuma, foi desenvolvida. De 1º a 31 de maio, lamentavelmente a sociedade sousense não usufruiu de nenhum serviço da STTRANS.

Pelo que se sabe, nenhum agente de trânsito recebeu ordens do chefe para atuar na conscientização da população local. Assim, não seria exagero dizer que se não fosse o Estado, o “Maio Amarelo” teria “passado em branco” na “Cidade Sorriso“.

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Mas o movimento foi bem diferente nas regiões de Pombal e Cajazeiras. Mais do que amarelo, maio foi de todas as cores.

Na Terra de Padre Rolim, no que compete a Prefeitura, teve caminhada, palestras e anúncios de melhorias no trânsito. Na Avenida Juvêncio Carneiro e outras ruas de Cajazeiras, a PM e o DETRAN promoveram a atuação da Patrulha Mirim, caminhadas, blitz e até a simulação de acidentes (foto abaixo) em parceria com SAMU, Corpo de Bombeiros e Superintendência Cajazeirense de Transporte e Trânsito.

Já Terra de Maringá, tanto a Secretaria de Trânsito da Prefeitura, quanto os policiais militares realizaram várias ações neste mês. Como destaque, a presença da Patrulha Mirim nas ruas, palestras e blitz educativas. Em Pombal até o superintendente do DETRAN se fez presente na cidade.

Em um caótico trânsito como o de Sousa, passar um mês de braços cruzados é o mesmo que assinar um recibo em branco atestando a falta de compromisso com vidas humanas e com uma educação transformadora.

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