Assinado em 2017, um contrato entre o DNOCS e a empresa PB Construções tem por objetivo realizar os serviços de recuperação e modernização do açude de São Gonçalo, no município de Sousa, Sertão paraibano, cujo prazo para execução da obra seria de 16 meses, finalizando em setembro de 2018.
Só que tudo isso se resume a teoria. Na prática, o que existe de fato é muito atraso, pois sequer foi concluído o serviço no dique para passagem da água pela antiga “prainha” até o Rio Piranhas.
O valor do contrato inicialmente foi acordado em R$ 24.775.724,60 (vinte e quatro milhões, setecentos e setenta e cinco mil, setecentos e vinte e quatro reais e sessenta centavos). Agora, esse valor foi aumentado para R$ 24.937.076,58 (vinte e quatro milhões, novecentos e trinta e sete mil, setenta e seis reais e cinquenta e oito centavos). Isso significa um acréscimo de R$ 161.351,98 (cento e sessenta e um mil, trezentos e cinquenta e um reais e noventa e oito centavos).
Houve aditamento também com relação a conclusão desta obra que integra o Eixo Norte da transposição das águas do rio São Francisco. De acordo com o extrato de termo de aditivo nº 07/2019, o prazo foi prorrogado até o dia 25 de junho deste ano.
As obras de fechamento do dique do Açude de São Gonçalo deveriam ter sido concluídas até o último dia 26 de fevereiro, conforme ficou definido durante reunião na Procuradoria-Geral de Justiça. Na ocasião, autoridades do Ministério Público do Estado (MPPB) e Federal (MPF) já alertavam ao DNOCS e a empresa responsável pela construção, sobre os riscos de iminente rompimento da barragem em caso de chuvas volumosas na região.
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