FOTOS! Força-tarefa contra assaltos a banco contabiliza duas prisões no Sertão e uma na Capital

A Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds) implantou uma força-tarefa na Paraíba para combater os casos de explosões e roubos, por meio do fortalecimento de delegacias, criação de um banco de dados de material biológico por parte do Instituto de Polícia Científica e integração entre as polícias Civil, Militar e polícias de outros estados.

Dois presos no Sertão

Nesta quinta-feira (24), policiais do 13º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Itaporanga, prenderam José Maycon Ferreira da Silva, 30 anos, foragido do Presídio PB 1. Ele é suspeito de participar do roubo ao banco Bradesco, no dia 7 de janeiro deste ano, em João Pessoa, e estava entre os criminosos procurados no estado, sendo condenado a mais de 50 anos de prisão por homicídio e roubo.

Também no Sertão, na cidade de Poço de José de Moura, foi preso pela Polícia Civil da Paraíba Paulo Rodrigues dos Santos, 46 anos, natural de Sousa, suspeito da prática de explosões a banco no Nordeste e tráfico no Sertão.

A ação aconteceu na terça-feira (22) por força de mandado de prisão cumprido por policiais da 20ª Delegacia Seccional, com sede em Cajazeiras. No momento da prisão, “Paulo Taba”, como é conhecido, portava documentos falsos e estava com uma pistola calibre .380, acompanhada de diversas munições.

Capital

Na manhã do dia 20 de janeiro, a 1ª Companhia de Policiamento de Choque do Batalhão de Operações Especiais (Bope) prendeu em flagrante Thiago Henrique de Souza Silva, suspeito de tentar arrombar uma agência bancária na Avenida Epitácio Pessoa. Com ele, foram apreendidos um revólver, um colete à prova de balas e as ferramentas que seriam utilizadas no arrombamento do cofre da agência bancária.

Ano passado

Segundo o secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, em 2018 foram realizadas 107 prisões de suspeitos de roubos a bancos na Paraíba pelas polícias Militar e Civil, com 70 armas apreendidas e explosivos. Este ano, o foco estará voltado à força-tarefa.  “Além disso, teremos o trabalho de Inteligência Policial e criação de um banco de dados com coleta de material biológico em cenas de crime, como já acontece em Pernambuco, no Sudeste e Centro-Oeste, e cruzamento dessas informações para provar que determinados suspeitos estiveram presentes em mais de um fato criminoso em diferentes localidades”, frisou.