Se enganou quem achou que os vereadores Koloral Junior (AVANTE) e Assis Estrela (PDT) e a ex-gerente do PROCON, Gerlania Medeiros erraram ao tomarem posições contrárias ao grupo liderado pelo prefeito de Sousa.
Na visão de alguns, os “sem cabrestos”, à primeira vista, podem até terem se rebelado, mas ao final do primeiro turno das eleições deste domingo (7) ficaram por cima. O trio que apoiou os “forasteiros” Genival Matias (AVANTE), deputado estadual reeleito e Edna Henrique (PSDB), deputada federal eleita, era visto de olhos atravessados por detentores de cargos de confiança de Fábio Tyrone (PSB).
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Prevaleceram a paciência e a humildade de Assis e a perspicácia e a coragem de Koloral e Gerlania, em detrimento ao autoritarismo e a política de coronelismo do atual gestor.
Fica a lição: termos como “surra” e “lapada” já não cabem mais em casa e na rua, imagine na nova política.
Edna Henrique conseguiu em Sousa 1.289 votos e no Estado foi eleita com 69.935 votos. Já Genival Matias obteve 885 votos em Sousa e 26.777 em toda Paraíba.
O que é o voto de cabresto?
Voto de cabresto é um antigo sistema de controle político abusivo, impositivo e arbitrário, praticado durante o período conhecido por Coronelismo.
A palavra “cabresto” deriva do latim capistrum, que pode ser traduzido como “mordaça” ou “freio”. Assim, a expressão “voto de cabresto” faz referência a um tipo de voto que é feito sob o controle de alguém.