Com o número 55789 e 49 votos alcançados, o servidor púbico municipal Gervásio Bernardo Abrantes disputou as eleições em 2016 pela coligação Unidos por Sousa, mas logo depois entrou em desunião com o governo gerenciado por Fábio Tyrone (PSB) e Zenildo Oliveira (PSD).
Quando começou a perceber desmandos na secretaria de Saúde tratou de reeditar seu estilo combativo da campanha. Só que com os ‘de casa’. Logo toda Sousa soube por Gervásio que havia irregularidades que incluíam falta de estrutura, super salários a desvios de recursos envolvendo servidores de vários escalões e confiança, especialmente no SAMU, onde está lotado o denunciante.
O caso está sendo apurado pelo Ministério Público e pela Justiça e deu até Polícia Civil atuando na Operação Mordaça. Após o atentado a bala contra Bernardo, teve prisões de pessoas ligadas aos escolões do Governo Municipal e apreensões de armas.
Confira o vídeo:
Como contra-ataque, sem dar ouvidos ao que afirmou o ‘samuzeiro’, a Prefeitura instaurou um PAD – processo administrativo disciplinar – para apurar os ‘excessos’ das narrativas dele, sob alegação de que a gestão fora atacada moralmente de forma indevida. Para provar que não exagerou, o servidor acionou a justiça na tentativa de anular o procedimento que pode culminar com seu afastamento do emprego.
E no próximo dia 19, Gervásio Bernardo e Fábio Tyrone estarão frente a frente em audiência no juízo da 1ª Vara da comarca de Sousa.
O prefeito segue no comando da administração e o servidor protegido pela Polícia Federal, pois está fora da Paraíba, uma vez que foi incluso no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (PROVITA).
Façam suas apostas!